Esta é a pergunta que todos fazemos quando no interessamos pelo desporto, e com isso em vista, o Clube BEAR, disponibiliza aqui uma pequena ajuda nos procedimentos que no entender do clube são os mais correto.
O Airsoft é um desporto que pode ser praticado por maiores de 18 anos (16 com autorização parental) desde que associados a uma associação promotora do desporto devidamente inscrita no IPDJ e na Policia de Segurança Publica.
Dito isto, e antes de “investir” dinheiro, (nós gostamos de pensar que é um investimento J ), é aconselhável perceber se realmente gostam e se identificam com o desporto.
O Conselho do Clube BEAR é que entrem sempre em contacto com uma equipa ou com jogadores da vossa área de residência a fim de poderem assistir a um jogo (com a devida proteção ocular), conversar com outros jogadores e tentar perceber se é realmente o desporto que querem começar a praticar.
Depois, é conveniente estudar as regras gerais do airsoft, e principalmente as regras de segurança.
Podes consultar as regras de segurança aqui.
Já decidi, quero mesmo começar a praticar Airsoft!
Tomada a decisão informada, o primeiro passo é a inscrição numa das varias APD’s de airsoft nacionais, esta inscrição é obrigatória!
Entre as principais APD’s encontram-se a APMA, a ALA e a ANA, e pode-te inscrever diretamente no site de cada APD, através de um clube associado às mesmas, ou em qualquer Loja de Airsoft Nacional.
OK, Já estou associado a uma APD, o que devo comprar?
Antes de mais, tens de fazer a compra mais importante do teu percurso no airsoft!
Não, não estamos a falar da Reprodução!
Estamos a falar da tua proteção ocular!!!
A proteção ocular é o equipamento mais importante do Airsoft, pois é dela que depende a tua saúde ocular.
As munições de airsoft, apesar de apenas pesarem entre 0,20g a 0,40g, podem viajar a velocidades superiores a 400Kms/h.
Se um pequeno inseto, com 0,05g a 100Km/h já pode causar danos oculares, imaginem uma massa e uma velocidade 4x superior.
Sendo assim, não poupem na proteção ocular, uns bons óculos com proteção balística como por exemplo os ESS são recomendados, mas, caso sejam demasiado dispendiosos, no mínimo, adquire uns óculos próprios para a pratica do Airsoft.
Luvas, botas, mascara e capacete também já altamente recomendados, investe mais em proteção do que na “arma”!
OK… Já estou protegido dos pés à cabeça, eu quero é uma RAFPR para disparar!
Existem reproduções de todos os modelos, feitios, marcas e preços…. Esta é a escolha mais pessoal que podes fazer, o que é bom para mim, pode não ser bom para ti! De qualquer maneira, existem algumas dicas que te podemos dar.
Antes de mais, vamos dividir as “armas” em duas grandes classes, Arma Principal, e arma secundaria.
A “arma” principal, é a arma que mais vais utilizar, normalmente é uma arma longa que anda sempre “na mão”, e é a arma que vais mais necessitar.
A “arma” secundaria, é normalmente a “pistola” que levas no coldre à cintura, é usada apenas em casos “especiais”.
Se o teu orçamento for limitado, compra apenas a arma principal, mais vale uma boa arma principal, do que uma principal e uma secundaria de má qualidade!
OK OK, mas que arma Principal devo escolher????
Primeiro, deves conhecer que tipo de funcionamento de RAFPR existem!
Os três principais tipos de funcionamento são: AEG, GGB, e spring.
AEG: São reproduções elétricas, onde uma bateria faz funcionar um mecanismo que puxa um piston que ao soltar-se vai comprimir o ar necessário para impulsionar o projétil.
GGB: São reproduções que funcionam a gás, esse gás pode ser Co2 ou Gás propano misturado com silicone, (green gás).
Spring: são reproduções onde a cada tiro, é necessário puxar a mola atrás, é usado em armas de sniper, ou em armas de muito baixo custo.
A menos que queiras ser um sniper, função que não achamos aconselhada para um novato, o nosso conselho vai para a aquisição de uma AEG!
As AEG’s são em norma mais baratas que as GGB, requerem menos manutenção, e não sofrem alteração de consistência de tiro consoante a temperatura.
Tudo bem, vou comprar um AEG, mas que AEG?????
Mesmo assim é uma pergunta difícil dado a tao grande variedade de modelos disponíveis.
Antes de mais, deves escolher o modelo da “arma real” mais adequado ao teu gosto e ao tipo de jogos que vais fazer.
A plataforma M4 é a mais modular e versátil, é na nossa opinião, a escolha mais sensata como primeira arma!
No entanto, se fores “louco” por um AK47, ou uma MP5, ou qualquer outra plataforma, também não é problemático.
O que tens de ter em consideração nesta fase é o tamanho da arma!
Para mato, uma arma mais longa é ideal, no entanto, uma arma longa em ambiente urbano (CQB) pode tornar-se um problema grave.
Uma arma muito curta, como por exemplo uma UZI, apesar de ser fantástica em CQB, torna a mira difícil em distancias maiores.
Sendo assim, o ideal, será uma arma “media” entre os 60 e os 70cms com coronha extensível, pois adapta-se a quase todas a situações.
O autor deste “manual” por exemplo, usa uma reprodução de uma CZ Scorpion EVO em quase todos os cenários de Jogo.
OK, já escolhi a plataforma da arma real, mas e de que marca?
Esta é outra escolha difícil, e mais uma vez, subjetiva, e quem mais vai mandar na escolha é a tua carteira!
Se escolheste uma M4, tens uma variação de preços entre os 100€ e os 1500€ !
Claro que nunca vais ter numa reprodução de 100€ a performance de uma de 1500€, isso é senso comum!
Na nossa opinião, escolhe a melhor arma ao nível do “corpo” que o teu dinheiro possa comprar!
Quando dizemos o melhor corpo, ao contrario do que muitos jogadores dizem, não quer dizer um corpo todo de metal (full metal).
A menos que tenham uma boa preparação física, uma arma full metal de 4kg, ao fim de 2h, vai parecer que pesa 50kg.
Uma arma com um corpo de um bom polímero revestido a nylon é quase tão resistente como o metal e muito mais leve.
Os internos da reprodução também são importantes, pois são eles que vão definir a performance da reprodução, no entanto, se o corpo da reprodução for de qualidade, podemos ao longo do tempo, ir fazendo upgrades aos componentes internos e melhorando a sua performance.
A G&G é uma marca equilibrada (Preço/qualidade) que recomendamos a principiantes.
Boa sorte e boas bagadas.
O Airsoft é um desporto de simulação militar que utiliza reproduções de armas de fogo para práticas recreativas, (RAFPR).
As RAFPR utilizadas no airsoft, são consideradas Armas de classe G preparadas para disparar projeteis não metálicos de calibre 6mm com uma potência máxima legal de 1.3J à saída do cano.
Apesar de as RAFPR serem consideradas armas desportivas não letais, podem causar ferimentos graves e permanentes, como tal, é imprescindível cumprir todas as regras de segurança.
Este manual exprime as regras e os procedimentos de segurança que o clube BEAR entende como sendo as corretas, e está dividida nos seguintes tópicos.
- Definição de RAFPR
- Proteção Ocular
- Transporte e acondicionamento de RAFPR’s
- Manuseamento de Baterias e Gás
- Manuseamento da RAFPR antes, durante e no final dos jogos.
Uma RAFPR é uma reprodução de uma arma de fogo real, que facilmente pode ser confundida com uma Arma de fogo, como tal, o legislador, incluiu as RAFPR na lei que regulas as armas considerando-a uma ARMA de classe G.
Como tal, legalmente as RAFPR têm de cumprir as regras que se aplicam a todas as armas, e para serem consideradas RAFPR têm de cumprir os seguintes critérios.
- Potencia máxima de 1.3J à saída do cano – como não é possível medir a potencia à saída do cano, mede-se, através de um equipamento eletrónico chamado Crony a velocidade do projétil à saída do cano, a massa do próprio projétil e aplica-se uma formula matemática para calcular a potencia da arma.
Usando como padrão um projétil com uma massa de 0,20g, a velocidade máxima à saída do cano legal é de 374fps (feet per second).
Nota: O teste terá que ser feito com o HopUp completamente aberto.
- A RAFPR tem de estar pintada – Com o objetivo de qualquer cidadão conseguir facilmente distinguir uma RAFPR de uma arma de fogo, o Legislador obriga que todas as RAFPR estejam pintadas 10cm a partir da boca do cano e a totalidade da coronha para armas longas e em 5cm a partir da boca do canho e a totalidade do punho para armas curtas.
As pinturas acima referidas têm de ser de cor amarela ou vermelha florescente.
As pinturas poderão ser ocultadas durante o decorrer dos jogos, têm de estar visíveis durante o transporte ou acondicionamento.
Para poder adquirir, transportar e utilizar uma RAFPR o jogador terá de ter mais de 18 anos (ou 16 anos com autorização escrita do enc. de educação) e estar inscrito numa APD de Airsoft (Associação de Promoção Desportiva).
A utilização de uma RAFPR obriga à utilização de proteção ocular.
A proteção ocular pode ser obtida através de óculos protetores, Goggles ou mascara completa.
É de extrema importância a aquisição de proteção de qualidade, de preferência com lentes com proteção Balística.
Em caso de duvida, deveram testar a proteção com um disparo directo a menos de um metro de distancia.
A Proteção ocular deverá ser usada em todas as situações onde exista pessoas a manusear uma RAFPR.
A proteção ocular deverá ser colocada antes de retirar o RAFPR da mala protectora.
Nunca se deve retirar a proteção ocular durante um jogo, caso exista uma situação onde seja imperativo retirar os óculos durante o jogo, o jogador deve encostar-se de frente a uma parede ou a uma arvore (cara virada para a parece ou arvore), baixar-se o máximo possível, (de preferência colocar-se de cócoras) e só depois retirar o óculos pelo período mínimo possível. Durante o tempo que está sem proteção ocular, não deverá virar a cara da parede ou arvore em circunstancia nenhuma.
As RAFPR deverão ser guardadas em local seguro, nas mesmas condições de transporte, protegido do acesso de crianças.
Manuseamento de Baterias e Gás
As RAFPR disparam projeteis de plástico de 6mm através de ar/gás comprimido.
Para isso acontecer, recorre-se a 4 métodos diferentes, mola, elétrico, ar comprimido, Green Gás e CO2.
Se não existe grandes perigos ou cuidados a ter com as armas de mola, o mesmo não se pode dizer dos restantes métodos de propulsão.
Sendo assim, vamos falar dos perigos e cuidados que deveremos ter com cada um para evitar acidentes que podem ser fatais.
Ar comprimido, ou HPA
Este sistema, ainda pouco divulgado no Airsoft é o mais utilizado no PaintBall
Funciona através de um cilindro que contem ar a grande pressão.
O maior perigo deste sistema é a fadiga do metal do próprio cilindro, que deverá fazer um teste de pressão a cada 10 anos ou sofra alguma deformação causada por um impacto.
AEG – Elétrico
Este sistema funciona através da atuação de um motor elétrico que faz girar 3 rodas dentadas que puxão um pistão que ao se soltar envia pressão de ar para a BB.
Para colocar o motor em funcionamento, recorre-se a uma bateria elétrica, que quimicamente pode ser de Ni-nh, Lipo ou Life com uma voltagem entre os 7.4v e os 11V.
Enquanto as baterias de Ni-nh e life, são relativamente estáveis do ponto de vista químico, o mesmo não se pode dizer das Lipos.
Mas vamos por partes, falemos primeiro das voltagens das baterias.
Nunca deveremos utilizar nas AEG’s baterias com uma voltagem superior a 9.6V para NI-NH ou Life, ou 7.4v para as Lipos, se não tivermos um Mosfet com proteção de Gatilho, sobe pena de queimarmos o gatilho da RAFPR.
Deveremos também de garantir que todos os contactos elétricos estão secos e a cablagem não se encontra danificada sobe pena de causarmos um curto-circuito.
A RAFPR nunca deverão ser submersas, caso vá jogar à chuva, garanta que todos os componentes elétricos estão devidamente protegidos e isolados.
Deveremos carregar as baterias sempre com um carregador ou balanceador apropriado, os carregadores que são vendidos com as armas mais económicas são de muito má qualidade e não têm detetores de carga completa, ou seja, não detetam quando a bateria está totalmente carregada e continuam a enviar carga para a bateria enquanto estiverem ligados, o que irá subcarregar a bateria de NI-NH danificando-a ou reduzindo o seu tempo de vida.
Estes carregadores apenas podem carregar baterias NI-NH, se tentarem carregar uma bateria de Lipo com estes carregadores podem provocar um incendio ou explosão.
É altamente aconselhado, mesmo para carregar baterias NI-NH a aquisição de um carregador com deteção de carga completa ou um bom balanceador.
Para carregar as baterias LIPO é necessário um Balanceador que controle a carga que é enviada para cada umas das células da bateria para garantir que todas as células têm a mesma voltagem.
ATENÇÃO: Nunca tente carregar uma bateria LIPO com um carregador não apropriado. Risco de Incendio Químico ou Explosão!
Um curto de circuito numa bateria LIPO pode provocar um incendio químico com temperaturas superiores a 2000 graus, por isso, caso utilize baterias LIPO têm de se manter mais atento à cablagem da RAFPR ou a possíveis deformações das baterias.
É conveniente transportar as baterias de Lipo num saco apropriado anti-fogo.
Funcionamento por Green-Gas e CO2
A maioria das RAFPR curtas (Pistolas) funcionam a green gás ou CO2.
O CO2 é relativamente seguro, e a menos que coloquemos uma botija dentro de uma fogueira, não devemos ter problemas de maior.
Já o Green Gás é nada mais nada menos que Gás propano com adição de Óleo de silicone, como tal, altamente inflamável…
Sendo assim, é totalmente desaconselhado, utilizarmos RAFPR a green gás ou carregar os carregadores junto a fontes de ignição, incluindo cigarros acesos.
Outro perigo do green gás é a exposição das latas que contêm o gás ao calor, existem vários relatos no airsoft Português de jogadores que ficaram com os carros semidestruídos derivado à explosão espontânea das latas dentro dos carros.
Durante o verão, os automóveis ao sol chegam a ter uma temperatura superior a 50 graus, temperatura mais do que suficiente para expandir o gás dentro da lata e a fazer explodir, ainda mais se a lata tiver sofrido algum dano por, por exemplo, ter caído no chão e estar amolgada.
As RAFPR devem ser manuseadas como se de armas verdadeiras se tratassem, um RAFPR não é um brinquedo e não deve ser colocada nas mãos de um menor de 16 anos.
Para começar, e como uma RAFPR é uma ARMA, não pode ser exibida na via publica, é crime andar com uma RAFPR visível na via publica, como tal, mesmo na deslocação para os campos de jogo, não podes, por exemplo, transportar uma “pistola” no coldre à cintura, mesmo que tenha as pinturas visíveis.
A realização de um jogo de airsoft pressupõem sempre um aviso às autoridades, mesmo que não tenhas sido tu a organizar o jogo, tenta sempre confirmar junta da organização do jogo que todos os procedimentos legais e de segurança foram cumpridos.
Independentemente da RAFPR estar municiada, nunca apontes o cano da arma a ninguém fora do campo de jogo.
Ao chegares ao campo de Jogo, antes de retirares a RAFPR da mala de transporte, deves colocar a proteção ocular.
Procedimento de preparação para o Jogo de Airsoft:
ATENÇÃO: - Nunca coloque o carregador na RAFPR fora do campo de jogo ou do local designado para teste de tiro.
- Nunca te desloques com o dedo no Gatilho.
- Nunca andes com a RAFPR na Horizontal fora do campo de jogo.
- Enquanto te deslocas fora do campo de jogo a RAFPR deverá estar sempre apontada para o chão.
ATENÇÃO:É expressamente proibido dar tiros no Respawn.
Não é aconselhado retirar a proteção ocular no respawn, salvo se existam condições de segurança para tal.
Nota: Os carregadores de Green Gás deveram ser transportados sem munições mas com gás no seu interior para não danificar os Oringos.
Atenção: As RAFPR não são brinquedos, nunca perca de vista as suas RAFPR, alem dos procedimentos referidos neste manual, tenha sempre bom senso, manuseei as suas RAFPR como se duma arma verdadeira se trata-se.
NUNCA olhe para dentro do cano.
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O Airsoft é um desporto fisico onde os jogadores participam em simulações e recreações de operações policiais, militares ou de mera recreação com Reproduções de Armas de Fogo para Praticas Recreativas (RAFPR) que disparam projéteis plásticos de 6mm não letais.
Utilizando-se frequentemente de táticas militares. É praticado em ambientes fechados ou ao ar livre, frequentemente em áreas de grande extensão.
O Airsoft é um jogo de honra e camaradagem, sendo os principais objetivos o divertimento, a camaradagem, o fair play e claro, a melhoria da condição física.
O Airsoft em Portugal começou a praticar-se de forma mais efetiva desde finais dos anos noventa, sofrendo uma forte expansão no início dos anos 2000.
Para este facto muito contribuiu o pioneirismo das primeiras lojas portuguesas especialmente dedicadas à modalidade.
Várias Equipas fizeram história e contribuíram em grande escala para o desenvolvimento da modalidade em Portugal.
Actualmente estima-se cerca de 15 000 jogadores, devidamente associados a uma das varias APD's (Associações de promoção do desporto) existentes em Portugal.
Existem centenas de equipas espalhadas por todo o País, que podem ser consultadas aqui.
Cada vez mais, estas equipas começam a organizar-se e a formar clubes, seja na sua forma mais simples como clubes de praticantes inscritos no IPDJ, ou associações desportivas com personalidade Jurídica como o Clube BEAR.
Sendo um desporto heterogêneo, podemos encontrar jogadores desde os 16 até ao 70 ou mais anos das mais diversas profissões e estratos sociais.
Nos últimos anos, temos vindo a ver um crescimento saudável dos jogadores do sexo feminino, tornando-se o airsoft um desporto para todos.
Em Portugal, O airsoft tem se tornado um desporto cada vez mais um desporto com um forte cariz social, ocorrendo semanalmente por todo o Pais, jogos solidários no o propósito de ajudar financeiramente ou em géneros as mais variadas obras sociais.
Para praticar airsoft, é necessario um “arma”, essa “arma” ou melhor, uma RAFPR (Reprodução de Arma de Fogo para praticas Recreativas), também muitas vezes, chamada, erradamente de Replica.
Uma RAFPR ou reprodução, é, à luz da lei Portuguesa, um mecanismo portátil com a configuração de arma de fogo das classes A, B, B1, C e D, pintado com cor fluorescente, amarela ou encarnada, indelével, claramente visível quando empunhado, em 5 cm a contar da boca do cano e na totalidade do punho, caso se trate de arma curta, ou em 10 cm a contar da boca do cano e na totalidade da coronha, caso se trate de arma longa, por forma a não ser suscetível de confusão com as armas das mesmas classes, apto unicamente a disparar esfera não metálica cuja energia à saída da boca do cano não seja superior a 1,3 J para calibres inferiores ou iguais a 6 mm.
As reproduções de Airsoft utilizam ar comprimido para projetar as munições, existindo quatro maneiras de obter a pressão de ar necessária para impulsionar a munição.
Sendo assim, dividimos as reproduções em 4 categorias, mola (Spring), AEG (elétricas), GGB (Green Gás ou CO2), e ar comprimido.
Adicionalmente às RAFPR, utiliza-se ainda todo o tipo de reproduções bélicas, como por exemplo, granadas, minas, lança granadas, bombas etc etc etc.
Equipamento
Tão ou mais importante do que a RAFPR, temos o equipamento, em toda a lista de equipamento, o mais importante é sem duvida a proteção ocular, sendo esta, a única OBRIGATORIA.
Adicionalmente, utiliza-se no airsoft todo o tipo de equipamento que normalmente é utlizado em operações militares, que deve ser adaptada às condições do terreno.
O Equipamentos mais comuns, são o camuflado, radio de comunicações com auricular, colectes tacticos, capacetes e mascaras, no entanto, é normal vermos lanternas, luz químicas, cordas, facas de sobrevivência, em alguns casos, tendas, pás, rações de combate, etc, etc, etc, tudo vai depender do tipo e da duração do jogo.
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O Clube BEAR - Brigada Especial de Airsoft Radical é uma associação sem fins lucrativos que nasceu pela carolice de um grupo de amigos apaixonados pelo Airsoft.
Com sede no concelho de Vila Franca de Xira, tem como data de fundação o dia 23 de Março de 2016 como equipa de Airsoft.
O Clube BEAR tem esenvolvido a sua actividade desportiva sobre fortes valores morais, legais e humanos.
Durante a sua histora, o clube B.E.A.R. organizou e participou em dezenas de eventos dentro e fora do nosso conselho, muitos deles, eventos solidários para angariação de fundos para varias instituições ou causas.
De destacar dois eventos solidários organizados pelo clube B.E.A.R., “Operação Vida por Vida”, englobada nas festas anuais da Povoa de Santa Iria e com o apoio da Junta de Freguesia, e o “Moscow, O renascer”, ambas a favor da associação de Bombeiros Voluntários da Povoa de Santa Iria, onde foi possível recolher mais de 500€ para a instituição.
Adicionalmente, o Clube BEAR, por achar que a segurança dos praticantes é uma pedra basilar, também promoveu, no âmbito do Airsoft e em parceria com os B.V. Povoa, uma ação de formação de socorrismo de campanha, onde participaram vários elementos de diversas equipas de Airsoft e que proporcionou, que em caso de acidente, a vitima possa ser estabilizada até à chegada das equipas de emergência.
Claramente, o Clube BEAR, alem da pratica e promoção do desporto, têm também uma forte componente social e solidaria, tento no plano de atividades de 2017 e 2018 a organização de eventos solidários a favor das varias associações do nosso concelho, sendo o próximo, ainda sem data marcada, a favor do Grupo de Dadores de Sangue da Povoa de Santa iria. Paralelamente, o Clube BEAR, irá também organizar Workshops de socorrismo, segurança e legislação no âmbito do Airsoft.
2016-03-23 - Data de Fundação do Clube
Membros Fundadores: José Elias, Pedro Pereira, Mario Calado, Ricardo Santos
2016-07-21 - Inscrição da afiliação na APMA APD
2016-12-13 - Admissão no IPDJ como clube de Praticantes
2017-10-20 - Deferimento do Certificado de Admissibilidade
Foi deferido o CA com o numero 2143-3244-0073 que aprovou o nome:
Clube BEAR - Brigada Especial de Airosft radical
2017-11-09 - Publicação em DR da associação sem fins lucrativos - Clube BEAR